Decreto Presidencial n.º 244/24 de 06 de novembro
- Diploma: Decreto Presidencial n.º 244/24 de 06 de novembro
- Entidade Legisladora: Presidente da República
- Publicação: Diário da República Iª Série n.º 213 de 6 de Novembro de 2024 (Pág. 12370)
Assunto
Aprova o Plano Nacional de Prevenção, Apoio e Protecção às Pessoas com Doenças Não Transmissíveis 2024-2027 - PLANAPREV-DNT 2024-2027. - Revoga toda a legislação que con-trarie o disposto no presente Diploma.
Conteúdo do Diploma
Considerando que o aumento acentuado das doenças relacionadas com o estilo de vida ou Doenças Não Transmissíveis está a exercer pressão sobre o Sistema de Saúde, já sobrecarregado pelo peso das doenças infecciosas e epidémicas, e ameaçar os progressos recentes: Havendo a necessidade de se promover e garantir as medidas necessárias para assegurar o acesso à prevenção, assistência médica, tratamento e controlo adequados das pessoas vivendo com as Doenças Não Transmissíveis: O Presidente da República decreta, nos termos da alínea b) do artigo 120.º e do n.º 4 do artigo 125.º, ambos da Constituição da República de Angola, o seguinte:
Artigo 1.º (Aprovação)
É aprovado o Plano Nacional de Prevenção, Apoio e Protecção às Pessoas com Doenças Não Transmissíveis 2024-2027 (PLANAPREV-DNT 2024-2027), anexo ao presente Decreto Presidencial, de que é parte integrante.
Artigo 2.º (Revogação)
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no presente Diploma.
Artigo 3.º (Dúvidas e Omissões)
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas pelo Presidente da República.
Artigo 4.º (Entrada em Vigor)
O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 30 de Agosto de 2024.
- Publique-se. Luanda, aos 16 de Outubro de 2024. O Presidente da República, JOÃO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO. PLANO NACIONAL DE PREVENÇÃO, APOIO E PROTECÇÃO ÀS PESSOAS COM DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS 2024-2027 (PLANAPREV-DNT 2024-2027) Abreviaturas, Acrónimos e Siglas ADM - Administrações BDA - Banco de Desenvolvimento de Angola Covid - Doença do Corona Vírus causado pelo SARS-Cov-2 CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa DAD - Despesas de Apoio ao Desenvolvimento DNT - Doenças Não Transmissíveis DNSP - Direcção Nacional de Saúde Pública Etc. - Etcétera Gov - Governos HPV - Papiloma Vírus Humano INE - Instituto Nacional de Estatística MINFIN - Ministério das Finanças MINSA - Ministério da Saúde N.º - Número ODS - Objectivos de Desenvolvimento Sustentável OMS - Organização Mundial da Saúde ONG - Organizações Não-Governamentais PDN - Plano de Desenvolvimento Nacional PIP - Programa de Investimentos Públicos WHO - World Health Organization VIH/SIDA - Vírus de Imunodeficiência Humana/Síndroma de Imonodeficiência Adquirida
I.INTRODUÇÃO E ENQUADRAMENTO
- O aumento acentuado das doenças relacionadas com o estilo de vida ou Doenças Não Transmissíveis estão a exercer pressão sobre os sistemas de saúde, já sobrecarregados pelo peso das doenças infecciosas epidémicas, e a ameaçar os progressos recentes. É, por esta razão, que a redução da mortalidade prematura causada pelas Doenças Não Transmissíveis em um terço, através da prevenção, do tratamento e da promoção da saúde mental e do bem-estar, é uma meta fundamental dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
- Embora as iniciativas Governamentais a nível nacional e em toda a região estejam a ter algum sucesso na abordagem das doenças infecciosas, surge um quadro mais sombrio no que diz respeito às Doenças Não Transmissíveis (DNT), e à consecução do objectivo para 2030. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), África está a registar o maior aumento de mortalidade por DNT a nível mundial. No entanto, muitos países africanos não estão a dar prioridade a esta questão, optando por concentrar grande parte da sua atenção no combate a doenças como a Cólera, a Malária, a Tuberculose e o VIH/SIDA.
- As Doenças Não Transmissíveis exigem uma abordagem política diferente da adoptada para as doenças transmissíveis que abranja todos os sectores da administração pública. Trata-se de uma abordagem multissectorial que tem em conta o planeamento urbano, os transportes, os meios de subsistência socioeconómicos e culturais, o ambiente, a educação, a indústria e o comércio.
- A mensagem optimista da Organização Mundial de Saúde (OMS) relembra-nos que mais de 10 milhões de mortes prematuras podem ser evitadas, at é 2025, se os países optarem pela implementação do WHO «best buys» para Doenças Não Transmissíveis suportado pela World Health Assembly em 2017.
- Com o Continente Africano a moldar-se e a tornar-se cada vez mais susceptível à globalização, os nossos costumes e tradições estão a mudar, o que significa que as nossas dietas e estilo de vida (exercício, transportes, consumo de álcool, etc.) estão a adaptar-se a novas realidades. Esta mudança de estilo de vida está a exercer custos económicos e de saúde nos países em vias de desenvolvimento, com as famílias e os sistemas de saúde na África Subsaariana com um défice de recursos, sobrecarregados e sem um plano estratégico para lidar com as Doenças Não Transmissíveis. Estes desafios de saúde dependem principalmente de intervenções oportunas, começando com a promoção contínua da saúde, o diagnóstico precoce e o tratamento contínuo - que implicam diagnósticos e medicamentos eficazes, uma gestão intensiva da deficiência e cuidados prolongados, muitas vezes para toda a vida.
- Devido ao défice de recursos de saúde em África, as prioridades centram-se nas necessidades imediatas e não nos desafios de saúde a longo prazo. A fraca capacidade global dos sistemas de saúde e a falta de respostas políticas coerentes às DNT, conduzem a intervenções fragmentadas e verticais que ignoram muitos problemas de saúde prementes. Consequentemente, a exemplo de outras DNT, mais de 2/3 das pessoas com diabetes não são diagnosticadas e só acedem aos cuidados de saúde quando o seu estado de saúde se agrava, representando um encargo adicional para os sistemas de saúde e para o paciente.
- Adicionalmente, o fardo económico das Doenças Não Transmissíveis para as famílias, mas também a redução da produtividade de trabalho na economia, acaba por resultar na redução da produção económica global. Os estudos estimam que cada aumento de 10% na mortalidade por Doenças Não Transmissíveis resulta numa redução de 0,5% no crescimento económico anual. Juntamente com o crescimento da nossa população, a mudança do nosso estilo de vida e a capacidade limitada do Sistema de Saúde para lidar com as actuais doenças transmissíveis e não transmissíveis, o Governo tem a oportunidade de abordar as DNT através de um programa de controlo estratégico, e subvencionar este encargo financeiro das famílias mais vulneráveis.
- É vital que o Governo melhore o acesso à prevenção, diagnóstico precoce e tratamento das DNT para que as pessoas, e o Estado não tenham uma subcarga financeira significativa, em lidar com as consequências destas doenças. É importante que se aumente os serviços de prevenção da saúde e a adesão ao tratamento principalmente nos cuidados primários. Por inexistência de um plano estratégico nacional, apresentamos uma proposta preliminar das necessidades com base nos dados de vigilância epidemiológica:
- a)- Melhorar a adesão terapêutica dos doentes após tratamento em ambulatório, uma vez que os medicamentos dispensados nas Unidades de Saúde são gratuitos, mas os doentes têm de adquirir a medicação no sector privado para continuar o tratamento;
- b)- Reduzir o impacto negativo que as despesas com medicamentos têm no rendimento familiar.
- O presente Plano Nacional de Prevenção, Apoio e Protecção às Pessoas com DNT (PLANAPREV-DNT) constitui uma das recomendações de curto, médio e longo prazos que vão permitir a sustentabilidade da subvenção e a tomada de decisão em saúde pública baseada em evidências. Considerando a inexistência de estudos específicos e não se conhecendo a magnitude do problema no País, o presente Plano conserva uma abordagem flexível, podendo ser revisto na eventualidade de alteração substancial dos pressupostos, e/ou se comprovado o desvio considerável das estimativas iniciais.
- O PLANAPREV-DNT apresenta com algum detalhe e de forma específica as indicações estratégicas e o modo de operacionalização do Programa de Expansão e Melhoria do Sistema Nacional de Saúde, definido no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2023-2027), e de forma articulada afigura-se na extensão do Plano de Desenvolvimento Sectorial, procurando «Reduzir a prevalência de Doenças Não Transmissíveis», cuja prioridade de desenvolvimento orienta a «Prevenção e tratamento de Doenças Não Transmissíveis», perspectivando, de igual modo, a realização das seguintes acções prioritárias: (i) realizar campanhas de educação e sensibilização para promover estilos de vida saudáveis e boas práticas alimentares e desportivas, alavancando os meios de comunicação social: (ii) construir e reabilitar quadras desportivas nos municípios como forma de incentivar a prática de exercícios físicos: (iii) introduzir a vacina para o Papiloma Vírus Humano (HPV), para a prevenção do cancro do colo do útero: (iv) implementar serviços de rastreio do cancros da próstata, da mama, do útero, controlo da tensão arterial, diabetes e anemia falciforme: (v) garantir o acompanhamento e o tratamento de pessoas com hipertensão, diabetes e complicações de anemia falciforme a nível dos cuidados primários: e (vi) definir o perfil epidemiológico do cancro e determinar os níveis de incidência de tensão arterial elevada, diabetes e anemia falciforme na nossa população.
- O Sistema de Saúde tem um papel importante na alteração das condições de vida dos indivíduos. A forma mais evidente de o fazer é através da prestação de medidas preventivas, de diagnóstico e de tratamento. O Governo Angolano tem demonstrado que está empenhado em garantir a saúde como um direito fundamental do indivíduo, que deve ser atingido ao mais alto nível possível, e envidar esforços para proporcionar o acesso aos serviços de saúde e à terapêutica à sua população.
II.DIAGNÓSTICO NACIONAL
- As DNT constituem uma grave ameaça de saúde pública e de produção económica em Angola. Internacionalmente, a taxa de mortalidade padronizada por idade das 4 (quatro) principais DNT (Doenças Cardiovasculares, Respiratórias, Cancro e Diabetes) foi de 755 mortes por 100.000 em homens e 552 mortes em mulheres em 2021 (OMS, 2023). O Governo de Angola envidou esforços para melhoria dos indicadores de progresso das DNT relacionados com o controlo do tabaco e a disponibilidade de álcool, mas os progressos foram mais limitados nos indicadores relacionados com o subsídio para o tratamento das DNT, impostos sobre o álcool, o sal e restrições à publicidade, políticas do sal, políticas das gorduras trans-industriais, marketing para as crianças e orientações para a actividade física (OMS, 2023).
- Em países de baixo a médio rendimento como Angola, os custos dos cuidados de saúde para as DNT esgotam rapidamente os recursos do paciente e das famílias. Os custos associados a estas doenças, incluindo tratamentos prolongados, aliados à perda de capacidade financeira, frequentemente empurram famílias para a pobreza, desacelerando o desenvolvimento humano.
- A República de Angola enfrenta um grande desafio com um número significativo da população vivendo com DNT. Embora faltem estudos nacionais de base populacional, que espelham a magnitude do problema no País, as estimativas disponíveis da OMS, indicam que as DNT em 2019 foram responsáveis por 32% de todas as mortes no País, somando aproximadamente 72.649 mortes anuais (NCD Data Portal, 2023). A distribuição proporcional da mortalidade é estimada em 12% para doenças cardiovasculares, 5% para cânceres, 2% para diabetes, 2% para doenças respiratórias e 11% para outras DNT. Além disso, a probabilidade de morrer entre os 30 e os 70 anos de idade, devido a doenças cardiovasculares, câncer, diabetes ou doenças respiratórias, está estimada em 22% em Angola (NCD Data Portal, 2023).
- Com a hipertensão em adultos entre os 30 a 79 anos estimada em 39%, e factores de risco modificáveis como o consumo total per capita de álcool em 6,2 litros e a ingestão média de sal pela população adulta acima de 25 anos em 7 g/dia (2 g ou 40% acima da dose recomendada pela OMS). O Executivo considera que o peso das doenças justifica as acções delineadas nesta proposta para a prevenção e controle de DNT (NCD Data Portal, 2023).
- Angola está comprometida com os instrumentos internacionais que ratificou, em assegurar uma melhor qualidade de vida para as pessoas vivendo com DNT no território nacional. Adicionalmente, a Constituição da República de Angola, e especificamente o artigo 23.º, estabelece que todos são iguais perante a Constituição e a lei e o artigo 77.º dispõe que «o Estado promove e garante as medidas necessárias para assegurar a todos o direito à assistência médica e sanitária, bem como o direito à assistência na infância, na maternidade, na invalidez, na deficiência, na velhice e em qualquer situação de incapacidade para o trabalho, nos termos da lei».
- Neste contexto, o Executivo Angolano, através desta proposta de prevenção, apoio e protecção às pessoas vivendo com DNT, visa promover e garantir as medidas necessárias para assegurar o acesso destas pessoas à prevenção, diagnóstico precoce, assistência médica, trata- mento e controlo adequado. Para o efeito, o País conta com cerca de 3.342 unidades de saúde pública em funcionamento no Sistema Nacional de Saúde (MINSA, 2023). Destes os postos e centros de saúde representam 86% % destas instalações e servem de base para o acesso da população aos cuidados de saúde primário.
- Diante deste cenário, apresenta-se, na secção a seguir, a lista de Doenças Não Transmissíveis, os medicamentos frequentemente usados em Angola e em avaliação para a subvenção e sua prevalência. No entanto, por falta de estudos actualizados e contextualizados não se conhece a magnitude do problema no País, apenas temos dados de vigilância epidemiológica que são sub-notificados, alguns estudos indicativos e estimativas da OMS. É neste contexto que recomendamos a necessidade de um estudo específico, para se quantificar o fardo de cada doença no País, desagregado por província: o custo de tratamento anual por paciente para cada doença: de modo a quantificar o fardo económico (custo) para o Governo subsidiar o tratamento das DNT e para a tomada de decisões, suportadas por medidas políticas, legislações e regulamentos necessários.
- Embora faltem estudos nacionais abrangentes que detalhem a extensão do problema no País, os dados disponíveis da OMS indicam que as DNT em 2019 foram responsáveis por 32% de todas as mortes no País, somando aproximadamente 72.649 mortes anuais (NCD Data Portal, 2023). A distribuição proporcional da mortalidade é estimada em 12% para doenças cardiovasculares, 5% para cânceres, 4,6% para diabetes, 2% para anemia falciforme, 19% para as doenças mentais e 11% para outras DNT. Além disso, a probabilidade de morrer entre os 30 e os 70 anos de idade, devido a doenças cardiovasculares, câncer e diabetes, está estimada em 22% em Angola (NCD Data Portal, 2023).
- Com base nestes dados, foi feita a priorização para as doenças mais prevalentes no nosso País, para garantir de forma sustentável a subvenção dos medicamentos e garantir a protecção e apoio às pessoas com Doenças Não Transmissíveis.
- a)- Hipertensão 21. A hipertensão é uma das principais causas de morte prematura em todo o mundo. A OMS estima que 1,28 mil milhões de adultos com idades compreendidas entre os 30 e os 79 anos em todo o mundo sofram de hipertensão, 2/3 vivem em países de baixo e médio rendimento. Por outra, 46% dos adultos com hipertensão não sabem que têm a doença, menos de metade dos adultos (42%) com hipertensão são diagnosticados e tratados, consequentemente, aproximadamente 1 em cada 5 adultos (21%) com hipertensão tem a doença não controlada. Um dos objectivos globais para as Doenças Não Transmissíveis é reduzir a prevalência da hipertensão para 33% entre 2010 e 2030.
- Faltam estudos em Angola que contabilizem a prevalência e mortalidade, no entanto, tem sido observado um aumento da carga de DNT. Para além das estatísticas gerais, a informação epidemiológica específica sobre os factores de risco de doenças cardiovasculares em Angola baseia-se apenas em poucos estudos locais publicados depois de 2000: um inquérito a 667 estudantes adultos de Ciências da Saúde no Lubango obteve prevalência de hipertensão de 23, 5% (Simão et al., 2018): foi obtido uma prevalência de hipertensão arterial de 45,2% e 11,1% de hipercolesterolemia em um estudo realizado em 615 funcionários activos da Universidade Agostinho Neto, em Luanda, (Capingana et al., 2013): 1,464 participantes inquiridos na área de influência do Sistema de Vigilância Demográfica e de Saúde do Dande, foi possível obter prevalência de hipertensão de 23% (Pires et al., 2013): um estudo com 421 indivíduos de uma comunidade rural de Angola obteve uma prevalência de diabetes de 2,8% (Evaristo-Neto et al., 2010): e, em 2017 e 2018, Angola participou em uma iniciativa global da Sociedade Internacional de Hipertensão, e rastreou 17,481 e 14,433 indivíduos, respectivamente. Em resumo, dos indivíduos rastreados, 34,5% em 2017 e 33,6% em 2018 tinham hipertensão arterial: dos que não faziam medicação anti-hipertensiva, 26% (2017) e 21% (2018) tinham hipertensão arterial, e dos que estavam em tratamento, 59,7% e 57,4% (respectivamente) tinham hipertensão arterial não controlada (sistólica >140 mmHg e/ou diastólica >90 mmHg), mostrando que o quadro epidemiológico é preocupante e a necessidade de acções enérgicas da parte do Governo com a máxima urgência (Pereira et al., 2021).
- Considerando a falta de estudos, assumimos a prevalência estimada pela OMS para o País de 39% da população entre os 30-79 anos. Assim, estima-se uma prevalência de 3 818 874 hipertensos em Angola até 2024. O controlo da hipertensão arterial requer um tratamento contínuo, desde o momento do diagnóstico. Para o efeito, é subvencionado em 10% o custo do tratamento em 2024, estando previsto o incremento gradual até atingir 20% em 2027. Abaixo ilustramos as necessidades dos medicamentos mais utilizados no tratamento básico em ambulatório.
- De acordo com a consulta aos grupos técnicos, foi definida uma lista de medicamentos para o tratamento da hipertensão arterial em regime ambulatório, nomeadamente: (i) Hidroclorotiazida: (ii) Furosemida: (iii) Losartan: (iv) Captopril: (v) Atenolol: (vi) Enalapril: (vi) Amlodipina: (vii) Propanolol: (viii) Clortalidona: e, (iv) Nifedipina.
- b)- Diabetes Mellitus 25. As Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica crónica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) que, com o tempo, provoca lesões graves em órgãos vitais como o coração, os vasos sanguíneos, os olhos, os rins e os nervos.
- Existem 2 (dois) tipos principais de DM: diabetes tipo 1 e tipo 2. A DM tipo 2 ocorre normalmente em adultos quando o corpo se torna resistente à insulina ou não produz insulina suficiente. A DM tipo 1 é conhecida como diabetes juvenil ou diabetes insulino-dependente.
- A Diabetes Mellitus é um problema de saúde pública mundial. A sua prevalência a nível mundial está estimada em 422 milhões de pessoas, das quais 1,5 milhões morrem todos os anos, 90% das quais sofrem de diabetes de tipo 2.
- Em Angola, a DM está também a emergir como um problema de saúde pública. Embora a sua verdadeira magnitude seja desconhecida, a OMS estima a sua prevalência em adultos de 20- 79 anos, de 4,6%. No entanto, dados do Boletim Epidemiológico da Direcção Nacional de Saúde Pública indicam que, entre 2017 e 2021, foram registados nas Unidades de Saúde Pública 78.936 novos casos e 2.328 óbitos. Para o efeito, é subvencionado em 17% o custo do tratamento em 2024 e incremento gradual até atingir 25% em 2027. Tendo em conta a popu- lação do País, prevê-se, para 2024, um total de 721.639 doentes diabéticos, dos quais 10% (72.164) são do tipo I e 90% (649.475) do tipo II.
- Por conseguinte, foram selecionados para a subvenção os seguintes medicamentos: (i) Insulina: (ii) Metformina: e, (iii) Glicazida.
- c)- Anemia Falciforme 30. De acordo com a OMS África, na região, a maioria das crianças com a forma mais grave da doença morre antes dos 5 anos de idade, geralmente devido a uma infecção ou por hemorragia grave. Em países como os Camarões, a República do Congo, o Gabão, o Gana e a Nigéria, a prevalência situa-se entre os 20% e os 30%, enquanto nalgumas partes do Uganda chega a atingir os 45%.
- Em Angola, de acordo com dados da Iniciativa Angolana para a Anemia Falciforme (IACF), a triagem neonatal realizada nas Províncias de Luanda e Cabinda entre 2011 e 2020, foram rastreadas 482.213 crianças, das quais 18% (86.798) dos recém-nascidos tinham traço falciforme e 2,4% (11.673) tinham anemia falciforme (AF). Embora não existam estudos recentes sobre a prevalência da AF em Angola, estimativas do Hospital David Bernardino indicam que a prevalência da AF em Angola é de 1,5%, o que corresponde a cerca de 340.940 novos casos de Anemia Falciforme por ano. Para o efeito, é subvencionado em 10% o custo do tratamento em 2024 e incremento gradual até atingir 20% em 2027. Para o controlo preventivo, são seleccionados os principais medicamentos: (i) Hidroxiureia: (ii) Ácido fólico: (iii) Ibuprofeno: (iv) Diclofenac: e (v) Paracetamol.
- d)- Cancros da Próstata, da Mama, do Útero e outros 32. O Cancro da Próstata é uma doença que afecta a glândula prostática nos homens, sendo um dos tipos de câncer mais comuns entre a população masculina. Este tipo de cancro tende a crescer lentamente e, muitas vezes, é detectado em exames de rotina antes de apresentar sintomas graves. Em 2023, o Instituto Angolano de Controlo do Câncer diagnosticou 62 novos casos de câncer da próstata, de um total previsto de 2.197 casos. Esta doença representa aproximadamente 6 a 7% dos casos de cancro diagnosticados em Angola. No País, a prevalência do Cancro da Próstata tem aumentado, reflectindo a melhoria dos métodos e acesso a diagnósticos. Dados recentes indicam uma necessidade urgente de intervenção para controlar e tratar esta doença.
- O Cancro da Mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres em todo o mundo, caracterizado pelo crescimento descontrolado de células na mama. Pode ocorrer em ambos os sexos, mas é significativamente mais comum em mulheres. Entre 2020 a 2022, foram registados 959 novos casos de Cancro da Mama em Angola, com 646 mortes relacionadas a esta doença. O Cancro da Mama representa aproximadamente 20 a 21% dos casos de cancro diagnosticados no País. A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para aumentar as taxas de sobrevivência. Mamografias regulares e auto-exames são práticas recomendadas para a detecção precoce. Programas de consciencialização e educação serão implementados para aumentar o conhecimento sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado.
- O Cancro do Útero é a terceira neoplasia maligna mais comum em mulheres em todo o mundo e continua a ser uma das principais causas de morte relacionada com o cancro em mulheres, em países em desenvolvimento. O Cancro do Colo do Útero está associado à infecção persistente por subtipos oncogénicos do vírus HPV (Papilomavírus Humano), especialmente o HPV-16 e o HPV-18, responsáveis por cerca de 70% dos cancros cervicais. Em Angola, o Cancro do Útero representa aproximadamente 16 a 17% dos casos de cancros diagnosticados. Esta doença pode ser prevenida através da vacinação contra o HPV e de exames regulares de Papanicolau (Pap test). O rastreamento e a vacinação são estratégias-chave para a prevenção do cancro cervical. O acesso limitado a cuidados de saúde e a falta de consciencialização são desafios significativos na luta contra esta doença.
- O Executivo Angolano assegura o rastreio e tratamento dos cancros da próstata, da mama e do útero através das unidades hospitalares.
- e)- Doenças Mentais e outros Transtornos Neurológicos 36. De acordo com a OMS, em 2019, a nível mundial, 1 em cada 8 pessoas, ou seja, 970 milhões de pessoas em todo o mundo, vivia com uma doença mental, sendo a ansiedade e a depressão os sinais e sintomas mais comuns. Em 2020, o número de pessoas que vivem com perturbações de ansiedade e depressão aumentou significativamente devido à pandemia de COVID-19. As estimativas iniciais mostravam um aumento de 26% e 28%, para a ansiedade e as perturbações depressivas graves em apenas um ano, respectivamente. Embora existam opções eficazes de prevenção e tratamento, a maioria das pessoas com perturbações mentais não tem acesso aos serviços de saúde mental eficazes. Muitas pessoas são também vítimas de estigmatização, discriminação e violação dos direitos humanos.
- As Doenças Mentais e do foro Neurológico estão muito relacionadas com estilos de vida, hábitos alimentares, tabágicos ou ainda traumas por acidentes e traumatismos. De acordo com os dados da DNSP, durante o período de 2020 a 2023, 359.579 pessoas com perturbações mentais diversas foram assistidas nos serviços de saúde mental a nível nacional, com uma média de 119.860 pacientes por ano (0,34% da população). Assim, é subvencionado em 10% o custo do tratamento em 2024 e incremento gradual até atingir 20% em 2027.
- De acordo com a Lista Nacional de Medicamentos Essenciais, foram seleccionados para a subvenção os seguintes medicamentos: (i) Haloperidol: (ii) Risperidona: (iii) Amitriptilina: (iv) Ácido valpróico: (v) Carbamazepina: (vi) Alprazolan: e, (vii) Clomipramina.
- No anexo n.º 1, encontramos os resultados da investigação dos preços dos medicamentos no mercado internacional e farmácias de referência a nível nacional, que permitirão os cálculos da subvenção do tratamento para as DNT, actualizados até o dia 21 de Dezembro de 2023.
- f)- Factores de Risco e Principais Causas das DNT
- Todos os grupos etários-crianças, adultos e idosos-estão vulneráveis aos factores de risco que contribuem para Doenças Não Transmissíveis (DNT), como dietas pouco saudáveis, inacti- vidade física, tabagismo, consumo prejudicial de álcool, sal e poluição atmosférica. O processo acelerado de urbanização, a globalização de comportamentos e estilos de vida, e o envelhecimento populacional intensificam esses riscos. Essas condições podem elevar a pressão arterial, os níveis de glicose e lípidos no sangue, e a obesidade, aumentando a probabilidade de doenças cardiovasculares, as principais causas de mortes prematuras no mundo (OMS, 2023).
III.ANÁLISE DAS FORÇAS, FRAQUEZAS, OPORTUNIDADES E AMEAÇAS
- A seguir, podemos observar as forças, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças associados ao Sistema Nacional de Saúde. Tabela 1 – Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças
IV.OBJECTIVO
- O presente Plano define como objectivo geral: garantir e materializar o apoio, a protecção, prevenção, diagnóstico, tratamento e a assistência a pessoas com Doenças Não Transmissíveis na República de Angola baseada na dignidade da pessoa humana.
- Como objectivos específicos do Plano temos os seguintes:
- i. Realizar estudos de dados estatísticos sobre DNT, que visam a quantificação do fardo socioeconómico por doença em relação ao paciente, que forneçam evidências científicas para a formulação de políticas públicas sobre a subvenção:
- ii. Advogar o aumento da prioridade concedida e dos recursos alocados para a prevenção e controlo das Doenças Não Transmissíveis na Agenda Nacional e Políticas de Saúde:
- iii. Fortalecer a capacidade nacional para a liderança das parcerias multissectoriais, a fim de acelerar e ampliar a resposta nacional às DNT:
- iv. Melhorar a capacidade de indivíduos, famílias e comunidades para a realização de escolhas mais saudáveis, criando ambientes saudáveis que promovam a saúde e reduzam o risco de DNT:
- v. Fortalecer os sistemas de saúde para o fornecimento de cuidados de boa qualidade, fácil acesso e a preços acessíveis a todas as pessoas com doenças ou factores de risco por meio da abordagem de atenção primária à saúde:
- vi. Prevenir o Cancro do Colo do Útero, através da vacinação em raparigas dos 9 (nove) aos 12 anos:
- vii. Estabelecer sistemas sustentáveis de vigilância, monitoramento e avaliação para o desenvolvimento de programas e monitoramento que promovam políticas e desenvolvimento de programas baseados em evidências:
- viii. Promover a educação, consciencialização, informação e promoção de comportamentos saudáveis:
- ix. Garantir o acesso universal e a utilização de serviços de saúde especializados, acessíveis e de qualidade às pessoas com DNT, particularmente no acesso tecnologias de saúde, ao diagnóstico e tratamento eficazes.
V.ORIENTAÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO NACIONAL DE PREVENÇÃO, PROTECÇÃO E APOIO ÀS PESSOAS COM DOÊNÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
- a)- Abrangência 44. O Plano Nacional de Prevenção, Protecção e Apoio às Pessoas com Doenças Não Transmissíveis possui abrangência nacional, na medida em que as suas acções deverão ser transversais a todas as províncias do País, que assumirão um papel central.
- b)- Público-Alvo 45. O presente Plano destina-se às pessoas vivendo com Doenças Não Transmissíveis, que são a população-alvo das doenças do PLANAPREV-DNT, independentemente da sua condição socioeconómica e do número de comorbidades. Um dos maiores entraves ao desenvolvimento de políticas e programas de protecção e assistência à pessoa com Doenças Não Transmissíveis ainda é a ausência de: uma base de dados sistemática e actualizada sobre o número exacto de pessoas com DNT por categoria da doença: a quantificação do custo de tratamento anual por paciente em cada categoria de doença: e a quantificação do fardo económico (custo) para for-mular políticas de saúde baseadas em evidências científicas.
- c)- Infra-Estruturas de Apoio 46. Desde 2020, o Ministério da Saúde tem feito investimentos significativos na construção de instalações de cuidados de saúde de nível primário, secundário e terciário com equipamentos de ponta em todo o País. Este facto melhorou a disponibilidade de cuidados nestes níveis para a população o que permitiu a reversão das juntas de saúde para o exterior do País.
- d)- Acções a Desenvolver 47. O Plano Nacional de Prevenção, Protecção e a Apoio às Pessoas com Doenças Não Transmissíveis prevê a realização das seguintes acções: Tabela 2 – Acções a Desenvolver
- e)- Metas 48. O alcance dos objectivos do presente plano passa pelo desenvolvimento de acções e investimentos necessários para a inversão do actual quadro sanitário, nos domínios das DNT.
- As acções preventivas, nomeadamente a criação de ambientes de dieta balanceada entre exercícios físicos, redução do consumo de álcool e do tabaco vai permitir que se reduzam a mortalidade por doenças cardíacas, bem como de diabetes. Por outro lado, o Plano prevê igualmente o rastreio para a detecção de anemia falciforme aos recém-nascidos, cancro da próstata, da mama e do útero, cujos resultados permitirão a melhoria da qualidade de vida destas pessoas. Tabela 3- Indicadores *Indicadores obtidos por via de inquéritos quinquenais Fonte: MINSA f)- Recursos Financeiros 50. A necessidade de financiamento deste Plano teve como base o histórico das linhas de despesas direccionadas para o Sector da Saúde, com realce para aquelas destinadas para as DNT, alinhadas a evidências comprovadas pelas unidades sanitárias, no que se refere aos recursos indicativos para fazer face às despesas correntes, adicionadas as necessidades de infraestruturas de apoio aos serviços de saúde.
- O Plano Nacional de Prevenção, Protecção e a Apoio às Pessoas com Doenças Não Transmissíveis é um plano quadrienal (2024-2027), que mobiliza investimentos públicos e privados, sendo que, para a materialização do mesmo, foi estimado um montante de Kz: 1 129 115 689 309,54 (um bilião, cento e vinte e nove mil, cento e quinze milhões, seiscentos e oitenta e nove mil, trezentos e nove Kwanzas e cinquenta e quatro cêntimos) a qual, será repartida em duas componentes fundamentais, a saber:
- a)- A primeira componente tem haver com as Despesas de Apoio de Desenvolvimento (DAD), que cobrirão as acções de curto e médio prazos, com vista à capacitação, estruturação, promoção e desenvolvimento da oferta no sector, numa magnitude de Kz: 53 718 705 303,00 (cinquenta e três mil, setecentos e dezoito milhões, setecentos e cinco mil, trezentos e três Kwanzas), sendo que no OGE 2024 estão inscritas despesas na ordem de Kz: 6 866 593 061,97 (seis mil, oitocentos e sessenta e seis milhões, quinhentos e noventa e três mil, sessenta e sete Kwanzas e noventa e sete cêntimos) asseguradas exclusivamente pelos Recursos Ordinários do Tesouro e para os anos seguintes, estimam-se despesas no montante de Kz: 46 852 112 241,82 (quarenta e seis mil, oitocentos e cinquenta e dois milhões, cento e doze mil, duzentos e quarenta e um Kwanzas e oitenta e dois cêntimos);
- b)- A segunda componente está ligada aos Investimentos Públicos (PIP), que cobrirão acções a médio prazo, com vista à requalificação das principais infra-estruturas distribuídas pelo País, bem como no surgimento de novas infra-estruturas deste segmento. Nessa ordem de ideia, estimam-se despesas na ordem de Kz: 1 075 396 984 005,75 (um bilhão, setenta e cinco mil, trezentos e noventa e seis milhões, novecentos e oitenta e quatro mil, cinco Kwanzas e setenta e cinco cêntimos). Sendo que no OGE 2024 estão previstas despesas na ordem de Kz: 124 669 770 729,00 (cento e vinte e quatro mil, seiscentos e sessenta e nove milhões, setecentos e setenta mil, setecentos e vinte e nove Kwanzas) assegurados 50% pelo Financiamento Externo: 48% pelos Recursos Ordinários do Tesouro e 2% via Financiamento Interno. Assim, para os exercícios seguintes, estimam-se despesas no montante de Kz: 949 757 546 099,86 (novecentos e quarenta e nove mil, setecentos e cinquenta e sete milhões, quinhentos e quarenta e seis mil, noventa e nove Kwanzas e oitenta e seis cêntimos) que na carteira de investimento se encontram com 82% pelos Financiamentos Externos, 11% pelo Financiamento Interno e 7% pelos Recursos Ordinários do Tesouro, conforme Tabela 4.
- Vale acrescentar que o orçamento indicado abaixo foi definido com base no Plano de Desenvolvimento Sectorial (PDS 2023-2027) e no Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2024.
- Assim, para o presente exercício económico, orçamento do sector apresenta uma cobertura de 11,7% do valor necessário para se implementar o plano, ou seja, Kz: 131 536 363 790,97 (cento e trinta e um mil, quinhentos e trinta e seis milhões, trezentos e sessenta e três mil, setecentos e noventa Kwanzas e noventa e sete cêntimos), dos quais Kz: 593 234 216,00 (qui- nhentos e noventa e três milhões, duzentos e trinta e quatro mil, duzentos e dezasseis Kwanzas) e estão alocados no Projecto de Combate às Doenças Não Transmissíveis.
- Damos nota que, nos últimos 5 (cinco) anos (2020-2024), a despesa do sector tem crescido numa média de 36% do valor aprovado. Assim, para as despesas relacionadas com os exercícios seguintes, não obstante os valores indicativos para o Plano, em termos de dotação orçamental estes serão enquadrados tendo em conta os pressupostos macro-fiscais a serem considerados na elaboração das propostas orçamentais.
- No que diz respeito ao financiamento do sector privado nacional para o fortalecimento do Plano, vale referir que este será assegurado mediante intervenção da Banca Comercial, garantias públicas e, parceiros de cooperação para o desenvolvimento do sector. Tabela 4 - Recursos Financeiros Fonte: MINSA g)- Governança e Sistema Independente de Controlo 56. A implementação do PLANAPREV-DNT é responsabilidade dos Ministérios da Saúde, sob supervisão/acompanhamento da Ministra de Estado para a Área Social, por via da apresentação trimestral de um Relatório de Balanço, em sede do Conselho Nacional de Acção Social
(CNAS).
- h)- Avaliação Intermédia e Análise dos Resultados do PLANAPREV-DNT 57. Para garantir um equilíbrio adequado na implementação do Plano, é crucial adoptar uma abordagem multifacetada que leva em consideração, tanto as práticas internacionais, quanto as realidades e as necessidades específicas do nosso País.
- Para a avaliação da implementação do Plano, serão consideradas as seguintes modalidades: (i) Monitoramento contínuo e revisão: (ii) Avaliação interna: e (iii) Avaliação externa.
- Perspectiva-se, de igual modo, a realização de visitas e apresentação de relatórios trimestrais e anuais de monitoria sobre a implementação do PLANAPREV-DNT.
- A avaliação de impacto será feita através de uma metodologia mista (qualitativa e quantitativa), tendo em conta os resultados da monitoria e da avaliação interna, assim como da análise dos indicadores de resultado, com apoio de uma entidade externa que será contratada para o efeito.
VI. CRONOGRAMA DE ACÇÕES
Tabela 5- Cronograma de Acções O Presidente da República, JOÃO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO.
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